segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Movimentos de contra cultura são tema de exposição























A intensa criação de movimentos de contra cultura nas décadas de 50 a 80 influenciaram suas gerações. Da mesma forma hoje, roupas, músicas e até mesmo a forma de falar, definem a tribo a qual pertence o jovem.
Segundo o historiador Rangel Matoso, a década de 50 chegava ao fim e com ela os chamados filhos do “Baby Boom”, consequência da prosperidade financeira e da euforia do pós-guerra, surgia então a explosão da juventude, influenciada por idéias de liberdade da chamada geração beat, que se opunha à sociedade de consumo vigente, assim os movimentos começaram a ganhar força.
A influência deles na vida dos jovens e, principalmente, a forma com a sociedade vê essas tribos, foram, na última semana, tema de uma exposição na entrada da UNIPAR, Universidade Paranaense, Campus de Cascavel. Tendas foram montadas por alunos do curso de Psicologia para oferecer a quem passava um recorte das principais características de cada tribo. Crenças, estilos, cores e músicas, foram apresentados aos acadêmicos e ao público externo. Em cada espaço um pouco da história dos: Rapper, Skate, Gótico, Wicca, Punk, Hippie, Clubbers, Patty e Mauricinho e Emo.
Rodrigo Alexandre Beneti, Acadêmico de psicologia, pesquisou sobre os góticos e explica que, o trabalho que começou a ser desenvolvido há cinco meses, fez com que eles derrubassem tabus. “Os góticos são muito interessantes, eles não tem religião mas utilizam símbolos, como o pentagrama, que tem um significado harmônico, as cinco pontas representam: espírito, terra, água, fogo e ar”.
Para a coordenadora do projeto, Helena Anciutti, a exposição superou os objetivos da proposta. “Nossos alunos puderam fazer uma analise psicológica profunda no que diz respeita ao preconceito que o diferente provoca. Muitos deles saíram dos limites do Campus caracterizados e puderam observar a reação da população”, destaca.
Os movimentos também foram analisados sob a ótica dos integrantes, a pesquisa concluiu que, mesmo com características distintas, todos tem a mesma função social, ajudar na formação da identidade dos indivíduos que lhe são comuns.

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